quarta-feira, 27 de março de 2019

Versos do passado


Recorda o apresentador e forrozeiro "Bardigão" que numa cantoria, há muito tempo, o poeta Amaro Dias improvisou o seguinte verso:
Do passado eu "tem" saudade
Da minha jarra e da rede
Quando eu chegava em casa
Morrendo de fome e sede
Na rede eu matava o sono
E na jarra eu matava a sede.
(Amaro Dias)
Obs. Na foto, tirada há algumas décadas, estão os poetas Amaro Dias e Roberto de Queiroz.

sexta-feira, 15 de fevereiro de 2019

Verso de improviso...

Cantava o poeta Amaro Dias, há mais de 40 anos, referindo-se a uma professora que havia falecido, fez este verso dentro do belo mote dado na cantoria.

Dona Amara Ferreira
Professora enquanto nova
Hoje só resta na cova
Somente sua caveira
Uma cambada de poeira
Tá a ossada envolvida
Choram Nalvinha e Guida
Pela mamãe que morreu
Quem perde mãe já perdeu
O doce melhor da vida.