quarta-feira, 11 de abril de 2018

Verso de improviso

Cantava com o poeta Louro Branco e na plateia estava o também poeta "Zé Teófilo" (violeiro e aboiador - chamador de gado, com alguns denominam). Louro terminou uma estrofe dizendo:

"É um tormento escutar
A cantoria de Zé"

Amaro Dias, prontamente, respondeu:

O pobrezinho de Zé
É todo desmantelado
Se chama gado não presta
Se faz um verso é errado
No fim, nem lá e nem cá
Nem canta e nem chama gado!
(Amaro Dias)